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terça-feira, 24 de maio de 2011

TUDO COMO ANTES (OU SERIA PIOR)

Alguns amigos botafoguenses, virtuais e reais, acham que sou bastante Poliana com relação ao Botafogo. Que meu otimismo e crença no Botafogo são exagerados. Infelizmente, o motor da minha paixão pelo Botafogo é a defesa intransigente das suas cores, sua tradição, além do time em campo e vou defender ele com unhas e dentes, como uma mãe faz com seu filho.

Além disso não vou ficar batendo palma para maluco dançar. Nunca vi time jogar melhor depois de ouvir vaias no estádio e nunca vi jogador entrar em campo com mais vontade depois de ser pressionado pela torcida em treino. Logo, essa não é a minha.

Críticas ao time e a diretoria, sempre as faço, imparcialmente. Desde que isso não atrapalhe o rendimento do time em campo e o ambiente na concentração. Não aprovo a atuação da nossa Diretoria, nesse período de 1 mês sem jogos e sem reforços para a equipe. Porém, acho desproporcional, toda a gritaria que a torcida fez por conta da falta de reforços. Posso não entender nada de futebol, mas de ser humano entendo bastante. Duvido que alguma equipe fique feliz e motivada em saber que ninguém acredita nela e que a torcida ache que sem reforços, necessariamente, essa equipe será rebaixada.

O time parece ser bem fraco para a disputa do Campeonato Brasileiro, porém as baixas que tivemos na equipe da campanha, porque não dizer vitoriosa, do ano passado foram poucas e todas, excluindo o Renato Cajá, avalizadas pela torcida: Lúcio Flávio, Leandro Guerreiro, Fahel, Marcelo Cordeiro, Jóbson. Por isso fico bastante descontente com diretoria e comissão técnica que caem no canto da torcida. Torcedor é paixão. Quem comanda uma equipe, seja na beirada do campo ou nos bastidores, tem que usar a razão. E o tempo provou que a torcida estava errada, a situação não melhorou com as saídas pedidas. Muito pelo contrário, parece estar bem pior.

Alguns irão argumentar comigo que a reposição foi mal feita. E eu, obviamente, hei de concordar. Mas não era isso que eu ouvia nas arquibancadas do Engenhão. Ninguém queria saber se viria alguém melhor para o lugar ou se tinha alguém no elenco capaz de suprir a ausência. O lance era Fora Lúcio Flávio, Fora Leandro Guerreiro, etc. Doa a quem doer. E estamos sofrendo essa dor.

A corneta é sempre livre, apesar de eu detestá-la. E torcedor que vai para campo tem o direito de pedir e gritar o que quiser. O maior erro de qualquer Diretoria, é achar que a voz do povo é a voz de deus.

E a corneta sempre soa mais alto para as bandas de General Severiano. Outros times grandes Brasil afora, não contratam a despeito do péssimo começo de temporada e não vejo a corneta soar tão alto. Casos de Palmeiras, Grêmio, Atlético-MG, entre outros.


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