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terça-feira, 26 de abril de 2011

SELEÇÃO BOLA DE PRATA PLACAR 1992-2010 (PARTE I)

Vou iniciar uma série nesse blog. Como falta menos de um mês para o Campeonato Brasileiro começar, espero terminar ela até lá. Resolvi fazer uma seleção com todos os premiados da Bola de Prata da Revista Placar de 1992 para cá. Escolhi o ano de 1992, porque eu nascido em 1985, é o primeiro campeonato brasileiro que eu me recordo.

Escolherei um titular e um reserva para cada posição. Além de citar um premiado que eu considero bizarro, além de uma ausência sentida na lista. O esquema tático da premiação variou bastante nesses anos, vou escalar a seleção num clássico 4-4-2 com dois volantes e dois meias de criação.

Como hoje, dia 26 de abril é o Dia do Goleiro, iniciarei com essa nobre posição.

Os premiados de 1992 até 2010 foram:

Gilberto (Sport) - Dida (Vitória, Cruzeiro, Corinthians) 4 vezes - Ronaldo (Corinthians) - Wagner (Botafogo) - Carlos Germano (Vasco) - Rogério Ceni (São Paulo) - 6 vezes - Emerson (Bahia), Diego (Juventude), Fábio Costa (Corinthians), Victor (GRE), Fábio (Cruzeiro).

TITULAR: ROGÉRIO CENI


Rogério Ceni com a cobiçada Bola de Prata

O número de vezes que ele ganhou o troféu, apesar de não ser o fator fundamental, já demonstra que ele sobra na lista. O maior goleiro-artilheiro da história, na minha humilde opinião de ex-goleiro nas peladas da vida, foi o maior goleiro que eu vi jogar. E isso não tem nada a ver com o fato de ele marcar os seus golzinhos de vez em quando. Ele é um monstro debaixo das traves, quem não acredita é só rever os melhores momentos da final do Mundial entre São Paulo e Liverpool. Além de ter uma ótima saída pelo alto, raramente o vemos "catando borboletas" e a melhor reposição de bola do futebol brasileiro. Por tudo isso merece a camisa 1 do meu time.





RESERVA: DIDA

O segundo lugar em números de troféus, também vai ficar em segundo lugar na minha lista. Não era um fã em absoluto do Dida no começo de sua carreira, principalmente por suas atuações na Seleção Brasileira. Acho que depois da primeira passagem, frustada, pela Europa, Dida ganhou experiência e se transformou num ótimo goleiro. Frio e seguro. Com ótima envergadura e exímio pegador de penaltis. Quem não se lembra dos dois penaltis do Raí que ele defendeu no Brasileirão de 1999. Presença constante nas convocações da Seleção Brasileira durante 10 anos e fez uma sólida carreira na Europa atuando pelo Milan.





BIZARRO: EMÉRSON

Esse "filhodumaégua" só por ter sido o goleiro do Juventude naquela traumática decisão da Copa do Brasil de 1999 já merecia queimar no mármore do inferno. Esse rapaz teve seus momentinhos no cenário do futebol brasileiro. Foi reserva do eterno reserva do Ceni, Roger na seleção sub-20, foi rebaixado duas vezes com o Bahia e foi citado pelo Luxemburgo como um dos jogadores homossexuais que ele treinou. Mas ele entra na categoria de bizarro, porque em 2001 (ano em que ele ganhou o troféu), jogavam no futebol brasileiro, nada mais nada menos que: Dida, Ceni, Marcos, Rogério Ceni, Júlio Cesar, Hélton, Danrlei e não lembro nada  que esse goleirinho tenha feito de excepcional para justificar a premiação.

AUSÊNCIA: MARCOS
 Nessa categoria, confesso que fiquei com uma enorme dúvida: Júlio César e Danrlei também vieram na minha lembrança como ótimos goleiros que não foram laureados com a Bola de Prata.Mas um goleiro que é campeão da Copa do Mundo e é chamado de Santo pela sua torcida não tem como disputar. As seguidas lesões atrapalharam bastante para que ele tivesse uma carreira mais brilhante. Verdade seja dita, em Campeonatos Brasileiros, ele nunca teve uma campanha de destaque. Nesse caso, azar do Campeonato Brasileiro.



Outros goleiros que na minha opinião merecem destaque: Carlos Germano (goleiro tetracampeão carioca, campeão do Brasileiro e da Libertadores e que deu azar de ter que disputar posição na seleção com Taffarel), Ronaldo (ídolo da Fiel e goleiro do 1º campeonato brasileiro conquistado pelo Timão) e Wagner (principalmente pela atuação mágica na final entre Santos x Botafogo em 1995).

P.S: O Taffarel não entra na lista de ausência, apesar de ser um dos melhores goleiros que eu vi jogar, pois ganhou a Bola de Prata em 1987 e 1988

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